Filho de Elias Nabut, imigrante libanês e comerciante, e de Mariana Abdanur Nabut, bordadeira, filha de libaneses, Jorge Alberto Nabut nasce em 1947, em Uberaba, onde cursa as faculdades de Ciências Econômicas (FCETM) e Engenharia Civil (Uniube).
Imprensa:
Em 1969, ingressa na equipe de colunistas do jornal Lavoura e Comércio, tendo se transferido para o Jornal da Manhã, em 1976, onde permanece até agosto de 2020.
Teatro:
Nos anos de 1970, assinando texto e direção, participa ativamente das atividades teatrais, quase sempre de experiência formal, com os espetáculos Good Gin X Bad People, Good Gin X Quatro Cavaleiros do Apocalípse, Laranja Partida em Quatro, entre outras.
Super-8:
No mesmo período, assina roteiro e direção do filme Clarinda e Anastácio, de Carlos Alberto Jacob, média metragem em Super 8; realiza o documentário, Estações, sobre as estações ferroviárias da Companhia Mojiana de Estradas de Ferro, trajeto Jaguara – Uberaba. Em 1978, dirige o curta de ficção, Pastorália, também em Super-8.
Preside a Academia de Letras do Triângulo Mineiro, no biênio 2017/2018.
É nomeado superintendente do Arquivo Público de Uberaba, de 01/fevereiro a 31 de dezembro de 2020.
Atividades Culturais:
Em 1985, ingressa na então recém-criada Fundação Cultural de Uberaba, sendo seu primeiro funcionário e da qual é diretor, por quase todo o tempo em que lá permanece, 23 anos, legando acervo como a Biblioteca José Mendonça e participação decisiva na criação de várias entidades, tais como:
Arquivo Público de Uberaba (Lei n 3.656 de 04/11/1985, que dirige na sua primeira fase, setembro de 1984 a novembro de 1985, contando, já, com milhares de documentos, notoriamente aqueles relativos à escravidão, a ele cedida pela direção do Forum Melo Viana;
Museu Paleontológico de Peirópolis ( Price ……, Lei n …., de 19….), instalado na antiga estação ferroviária da Mojiana, daquela localidade. Em sua gestão, consegue que a propriedade seja devidamente transferida da FEPASA para a Prefeitura de Uberaba, dando-se início à retomada das escavações de fósseis dos animais pre-históricos, dando início à formação do acervo do museu que logo ganharia notoriedade a nível nacional e internacional;
MAS – Museu de Arte Sacra (Lei n 5.129, inaugurado em 11/05/1987), instalado na capela de Santa Rita, inscrita no Livro do Tombo Belas Artes do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n 275, de 22/12/1939, dirige a reformada, em última instância, pela Fundação Cultural de Uberaba, para esta finalidade, assumindo imediatamente a direção do museu, ainda sem acervo, e que dirige até 2008, deixando como legado dezenas de atividades e valioso acervo de mais de cem peças entre instalações, mobiliário, imaginária, artes plásticas, arte sacra, indumentária, alfaias, biblioteca e arquivo;
MADA – Museu de Arte Decorativa. Instalado em residência que pertenceu à família de José Maria dos Reis e inaugurado em 02/04/2002, e que dirigiu até 2008, legando rico acervo que inclui mobiliário do século XIX, artes plásticas e objetos decorativos, adquirido com recursos da Lei Rouanet, bem como formação de equipe de funcionários, tendo a sede sido restaurada; todas as quatro entidades criadas por iniciativa sua, no período em que a Fundação Cultural de Uberaba, a qual todas estas entidades pertenciam, foi presidida pelo professor José Thomaz da Silva Sobrinho, nos governos dos prefeitos Wagner do Nascimento (APU, Museu de Peirópolis, e MAS) e de Marcos Montes (MADA).